Sinto que a vida te transformou,
te definiu a dureza do rosto,
deu-te a luz mortiça ao olhar.
Sofreste. Lutaste. Sobrevives
e vives, agora, dessa forma:
entre a maré do que foi
e a maré do que há-de vir.
Deixas-te ir ao sabor do vento.
Já não lutas como outrora,
contornas os obstáculos e continuas o teu caminho.
Já não lutas.
Estás cansado desse morrer que te acontece
em cada instante....
7 comentários:
Foi uma lufada de ar fresco o teu comentário, Carol, porque normalmente só o teu irmão Tarantino e uns amigos muito constantes e mesmo amigos, como o Tiago Fixador ou o António Sem Penas, lá me visitam todos os dias.
Se me clicaste, também é bom sentir o apoio concreto das pessoas sensíveis e solidárias. Já o propuz ao Tiago e proponho-te o mesmo: podes aderir ao Adsense sem espinhas e ver como funciona e alargar a tua rede entre os teus amigos e blogues favoritos. Uns euros extra é sempre bom.
Por exemplo, a minha sobrinha que está em Enfermagem aderiu ontem (depois de eu tanto insistir) e só do dia de hoje, explicando às amigas e com o apoio da família, acumulou logo mais de 10 euros. Enquanto eu tenho tido muita dificuldade em fazer cêntimos porque não consigo convencer ninguém.
Parabéns pela poesia! Virei o mais que possa poetizar também os meus comentários ao teu POETIZAR.
bjs
joshua
Eu luto mais ainda,não contorno obstáculos, fui derrubado, esmagado, mas levantei a cabeça, ergui-me e hoje luto muito mais, vou conseguir.
Esse é que é o espírito, Tiago!
Joshua: Bem vindo ao meu cantinho!
Hey, Carol, li o teu comentário. Não conheço nada de Ribau Esteves, mas o que sei é que impressionou Marcelo. Deve ter gostado dele.
Às vezes há políticos nulos em matéria executiva e bons na organização do aparelho, na definição de uma linha. Não sei.
Estou na expectativa. Depois veremos.
Carol, lindo o teu poema!
Adorei!!!!!
Beijinhos,
Fernandinha
Ir ao sabor do vento...
Tantas vezes, é o que resta...
Beijos!
Por vezes o cansaço do sofrimento tira-nos a vontade de lutar... mas é preciso não desistir e ir sempre à luta!
Lindo poema!
Beijo grande
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