outubro 03, 2007

Jardim

Sinto-me uma flor
bafejada pelo vento.
À tua passagem
abro-me em volúpia,
à procura da luz que emanas
e do calor que me transmites.

Vem a noite.

Recolho-me em silêncio resignado,
esperando vencer a solidão.
Em ânsia por um novo dia,
aguardo a tua chegada,
meu amor,
para que possas saciar o teu desejo
no amarelo que me coroa.

Procuro o nosso jardim cheio de promessas
e espaços de liberdade sem fim...

7 comentários:

joshua disse...

Escrever um poema é um exercício de profundidade e de respiração silenciosas. Damos por nós, de repente, envoltos pelo jogo das palavras e é como se elas fizessem ainda mais justiça duradoura às fugazes vivências por detrás.

O amor, a ternura, a doce paz que buscamos, tudo ali, no poema, se cristaliza, aguardando que, ao lê-lo ou ao revisitá-lo na memória, de novo se desencadeie, se evole, odoroso,
num dinamismo de perfume-feitiço.

Poema puxa poema, Carol.

Beijos

joshua

Tiago R Cardoso disse...

Hoje não vou dissertar nada, vou-me sentar na cadeira e apreciar a tua escrita.
Muito bom.

Sei que existes disse...

O amor é maravilhoso!
Beijos

Sei que existes disse...
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adrianeites disse...

é incrível a qualidade da poesia que se pratica nos blogues!

parabens!

adrianeites disse...
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adrianeites disse...
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