Sinto-me uma flor
bafejada pelo vento.
À tua passagem
abro-me em volúpia,
à procura da luz que emanas
e do calor que me transmites.
Vem a noite.
Recolho-me em silêncio resignado,
esperando vencer a solidão.
Em ânsia por um novo dia,
aguardo a tua chegada,
meu amor,
para que possas saciar o teu desejo
no amarelo que me coroa.
Procuro o nosso jardim cheio de promessas
e espaços de liberdade sem fim...
7 comentários:
Escrever um poema é um exercício de profundidade e de respiração silenciosas. Damos por nós, de repente, envoltos pelo jogo das palavras e é como se elas fizessem ainda mais justiça duradoura às fugazes vivências por detrás.
O amor, a ternura, a doce paz que buscamos, tudo ali, no poema, se cristaliza, aguardando que, ao lê-lo ou ao revisitá-lo na memória, de novo se desencadeie, se evole, odoroso,
num dinamismo de perfume-feitiço.
Poema puxa poema, Carol.
Beijos
joshua
Hoje não vou dissertar nada, vou-me sentar na cadeira e apreciar a tua escrita.
Muito bom.
O amor é maravilhoso!
Beijos
é incrível a qualidade da poesia que se pratica nos blogues!
parabens!
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