fevereiro 07, 2008

O Teu Sabor

Sabes-me à chuva
em noites de Verão.

Sabes-me à inocência
do riso das crianças.

Sabes-me ao sal da maresia
E ao doce da suprema ilusão!


12 comentários:

Francisco Castelo Branco disse...

Sabor no verão? Só mesmo o da praia...

quintarantino disse...

... em noites de Verão não é melhor o cheiro a maresia?

JOY disse...

Estou como o Quint
No Verão prefiro o cheiro da maresia.
Bonito poema .

Joy

Anónimo disse...

Um sabor único, o do conhecimento, da partilha, da entrega...

Sol da meia noite disse...

Guarda esse sabor... que suponho seja acre-doce. Os contrastes da vida...

Gostei da chuva em noites de Verão e do doce da suprema ilusão.

Beijinhos

Amor amor disse...

Consigo ver esse texto escrito num guardanapo em um restaurante bem romântico, e guardado por anos numa carteira! Agora só falta saber se vale a pena escrever para quem estou pensando...mas acho que por enquanto, não. De qualquer forma, você me dá umas idéias, hein? :o>

Beijocas doces cristalizadas!!!

Maristeanne disse...

Carol,

O sabor do sal da brisa das noites de verão.

Belo poema Carol,..
que teu fim-de-semana tenha os cantares das chuvas de verão!


(a)braços e flores :)

Blondewithaphd disse...

Love is the air, love is in the air...

Tiago R Cardoso disse...

E tu sabes-me ao sabes da amizade, aquelas amizades que não precisam de imagem que não se cobra nada apenas ali ficamos disponíveis para o que for preciso.

Pepe Luigi disse...

Tão encantador como a pureza de uma criança.

Um beijinho
do Pepe

SILÊNCIO CULPADO disse...

Carol
O sabor do amor tem todos os sabores que podem ser conhecidos.
É isso que conta.

Luiz Santilli Jr disse...

Suas posias são fantásticas.

Falam das coisas mais profundas da existência, porém de forma simples.

Hoje, a poesia em minha mente é apenas uma doce lembraça de um tempo em que fui profundamente feliz, amei e fui amado na mesma intensidade!

Mas a água do mar veio e levou meus castelos de sonhos de amor, que foram se dissolvendo nas espumas brancas da maré...

Corri atrás da onda para conter minha vida, segurei com as duas mãos, mas a água passou pelos meus dedos e foi-se de vez para o mar...

Hoje olho a maré baixa, para ver se alguma onda vai trazer aquele sonho de volta.
Inútil esperança, o castelo se faz uma única vez e quando se vai é para sempre...

Beijo