junho 30, 2008

Erro Grosseiro - Blunder Mistake

Pensas que é de ti que me lembro quando acordo,
Que te tornaste a minha vontade de viver,
Que estás no meu pensamento até ao anoitecer,
Mas estás errado!


Penso no que perdi quando me conquistaste,
Penso no que fui até me teres,
Penso no que me tornei...

Alguém que não reconheço!

[English version]

You think I remind me of you when I wake up,
That you've become my will to live,
That you're in my thoughts untill nightfall,
But you're wrong!

I think about the things I've lost when you won my heart,
I think about what I was untill you had me,
I think about what I've become...

Someone I do not recognize!

32 comentários:

O Árabe disse...

Belo poema, amiga! Lamento, entretanto, a tristeza que encerra... :(

1/4 de Fada disse...

Carol, este poema "falou-me" especialmente. Reflecte uma fase da minha vida que, felizmente, passou e deixou-me mais completa.
Boa semana.

Carol disse...

ÁRABE : Ainda bem que, apesar da tristeza que o perpassa, este poema te agradou. Beijinhos,amigo!

1/4 de Fada: Eu também já vivi um momento assim, mas este poema não reflecte de todo o momento que vivo actualmente (e ainda bem!). De qualquer forma, também acredito que estas fases nos tornam pessoas mais completas. Obrigada pela visita e volta sempre que quiseres!

Tiago R Cardoso disse...

Excelente momento, muito bom.

Fá menor disse...

Oh!
Espero que a pessoa em que dizes ter-te tornado, por causa desse alguém, e que não reconheces, seja uma pessoa realizada e feliz...
À primeira vista parece que não será assim, mas pode-se sempre dar a volta por cima.
De qualquer modo gostei da musicalidade que senti na primeira estrofe.
Beijinho

Carol disse...

TIAGO: Obrigada!

FÁ MENOR: Na verdade, amiga, inicialmente acho que ninguém se reconhece no final de uma relação que termina mal. Daí ter escrito este poema.
No entanto, podes estar tranquila porque, actualmente, sinto-me muito feliz!
Beijinhos.

Carla disse...

acontece-nos isso tantas vezes...somos dádiva e tornamo-nos repressão!
beijos

Anónimo disse...

Olá Carol! Estive bastante tempo sem tempo... e ainda não tenho o que gostava, mas vou tentar não me ausentar tanto. Tive saudades das tuas visitas, continuas a escrever com a alma.
Beijo.

George Townboy disse...

You have an incredible way of expressing yourself through the written word! I love this poem, and I identify with it as well!

titofarpas disse...

Lindo poema, mas um pouco triste...
Parabéns pelo blog.
Felicidades

Carol disse...

CARLA: Grande verdade, amiga!

METAMORFOSE: Oh, que saudades que já tinha de te receber aqui! Mas compreendo-te bem, eu também não tenho o tempo de que gostaria de dispor. Volta sempre que puderes!

GEORGE TOWNBOY: You're such a great friend. Sometimes I feel like giving up this project, but then you tell you love what I write and I give up given up! Thanks!

TITOFARPAS: Por instantes e devido ao nome que usaste, pensei que fosses um velho amigo de quem não tenho notícias à algum tempo. Afinal, enganei-me! És um novo amigo e espero que voltes mais vezes.
Quanto à tristeza do meu poema, que posso dizer? Esse é um sentimento que se cola à minha escrita!
Beijinhos e volta sempre que sentires vontade.

Carlos Ramos disse...

Espelho profundo, reflex�o da verdadeira pele. No avesso das coisas encaramos a sua pura identidade.

Bj.

antonio ganhão disse...

Nem tudo o que é percurso é nosso, nem tudo o que é paragem é dos outros...

Dalaila disse...

e não penso no que vou ser, porque aí sim éa verdadeira surpresa do ontem

adrianeites disse...

eu acho que isso acontece com quase toda a gente...

cumpps

bom fim de semnaa

Sol da meia noite disse...

Há quem se julgue o centro do mundo e tente dominar partindo desse pressuposto.
E há quem o consiga, destruindo vontades e quereres no outro... anulando, distorcendo, obrigando a defesas que oprimem...

Bj

Joaquim Alves disse...

A beleza nas palavras tristes...

Anónimo disse...

lindissimo:)

venha participar em www.luso-poemas.net

José Lopes disse...

Com alguma mágoa, mas certeiro na assertividade.
Cumps

Carol disse...

CARLOS RAMOS: É verdade, meu amigo!

ANTÓNIO: Que ninguém seja egoísta e o mundo se faça da partilha!

DALAILA: De facto, nem vale a pena!

ADRIANEITES: ESperemos que sim. Não quero que o meu sujeito lírico seja uma ave rara! ;)

SOL DA MEIA NOITE: Mas só o conseguem se nós deixarmos...

LUSITANO: Obrigada!

ANÓNIMO: Obrigada pelo convite!

O GUARDIÃO: Obrigada!

poetaeusou . . . disse...

*
grosseira,
a minha ausencia,
,
conchinhas
,
*

SILÊNCIO CULPADO disse...

Carol

É lindo o poema. Mas na tristeza, no muito que mudaste, há amor ainda.

Beijos

FERNANDINHA & POEMAS disse...

Olá querida Carol, penso como a Lídia, na tua anmargura, penso que encerra ainda amor... Beijinhos do coração,
Fernandinha

Blondewithaphd disse...

Muito eu gosto de pancada neles;) Tu nao te fiques mulher!!

Laerte Pupo disse...

Olá Carol,

Estou por aqui, mas sem assunto para uma boa postagem e também sem muito tempo.

Não desisti de meu blog.

Prometo que ainda esta semana volto com algumas fotos antigas que estive selecionando do tempo do PB.

Aguarde e um grande abraço a todos ai.

Joaninha disse...

"De qualquer forma, também acredito que estas fases nos tornam pessoas mais completas."

Carol,

tens toda a razão, sem estes momentos, não dás, depois, o completo valor a outros, deliciosos ;)

Gostei muito

Beijos e obrigada pela visita.

O Profeta disse...

E este Sol impõe a claridade
Pôs no celeste a Lua a bocejar
Perdi a conta das estrelas no céu
Ergui-me em bicos para as contar


Voa comigo sobre as emoções

Bom fim de semana


Mágico beijo

Amor amor disse...

Carolzinha, qtas vezes não nos reconhecemos mesmo? Mas só nos rsta decidir se o que não reconhecemos é bom ou ruim...

Beijinhos doces cristalizados!!! ;o*

O Árabe disse...

Passando em busca de novo post, desejo-te uma boa semana.

Unknown disse...

mas é momento de passares a reconhecer.. e conhecer...

beijo terno

Joaninha disse...

Carol se te queres rir vai à caixa dos comentários, já desvendei o misterio

ANNA-LYS disse...

To gain a love partner
is to loose oneself, a little
some people can't stand that
emotion and falls into an
form of identity crisis