A noite veio e cobriu de breu
A nossa solidão.
As palavras amargas
Saíram disparadas,
Como balas de borracha.
Feriram, mas não mataram.
Trespassaram nossas emoções,
Destruiram ilusões.
O sol nasceu.
As nossas costas estavam voltadas,
As nossas raivas amansadas.
Ficou a frieza, o distanciamento.
Esperemos que a noite volte
Para ultrapassar a desilusão.
13 comentários:
Quanta desilusão...
Tantas vezes a sinto. E vou esperando o acontecer dum dia atrás do outro...
Beijinhos
Estas guerras surgem sempre por pequenas coisa, gastam-se depois demasiadas munições e algumas balas pode ser mesmo mortais.
Hoje, um mimo para ti:
"Que belos são os teus pés nas tuas sandálias,
ó filha de príncipe!"
In: Cântico dos Cânticos
Beijinho para ti, Mulher!
Carol
Neste Dia Internacional da Mulher e pela grande mulher que sinto e pressinto em ti, apenas te digo em relação ao teu poema magoado:
"PARA ALÉM da curva da estrada
Talvez haja um poço, e talvez um castelo,
E talvez apenas a continuação da estrada."
Alberto Caeiro
Um beijinho
No silêncio das palavras...
Os corpos sentem e não mentem...
Gemem de dor pela ausência...
Voltando ternamente a ser um só corpo unido pelo amor...
Is it my impression or do I detect some desillusionment in your latest poems?
Carol,
Sempre voltamos despedaçadas (os) por dentro dessa guerra.
Mas não deixe ficar nada.E se não for possível, guarde apenas o essencial elimine a data, o quando foi, não importa mais!
(a)braços e flores
O ferir e não matar é pior, penso eu...A frieza, o distanciamento, a morte das ilusões, traz a ausência. Só resta saber se é o que realmente queremos, ou não...
Beijinhos doces cristalizados, e uma semana maravilhosa!!! :o*
Olá Carol
Isto do amor não é fácil.
Fica bem
Joy
É verdade, amiga!
Todos nós esperamos o que se expressa no seu sentido poema: que volte alguma luz no fundo do túnel.
Neste momento estamos metidos bem dentro dele.
Pelo menos, essa é a minha opinião.
Beijinhos
What's up, sis?
*
Carol
,
noite
companheira
dos ciúmes . . .
,
brisas de iodo, deixo,
.
*
Olá minha querida Carol, lindo o teu poema... Se o Vieira Calado não levar a mal, eu faço minhas as palavras dele!
Muitos beijinhos de ternura e carinho.
Fernandinha
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